Rossana Ghessa
Nascida na Itália, Rossana fez sua carreira no cinema brasileiro. Ela veio para o Brasil com apenas sete anos e aqui construiu uma carreira vitoriosa no cinema, como atriz inicialmente e a partir da década de 1980 como produtora também.
Ela começou sua carreira como garota-propaganda, fez várias fotonovelas e durante um ano foi modelo profissional da agência McCan Ericsson logo após ter ganho o concurso de Miss Objetiva. Estreou no cinema em 1966 com o filme Paraíba, Vida e Morte de um Bandido. Com uma carreira que inclui mais de quarenta filmes, ela foi uma das musas das pornochanchadas nacionais na década de 1970.
Nas década de 1970, Rossana fez um filme atrás do outro em produções nacionais e em coproduções e também participou de peças de teatro como A Úlcera de Ouro e Cinderela do Petróleo, além de ter estrelado shows produzidos por Carlos Machado.
Trabalhou com os mais importantes diretores de cinema e seus maiores sucessos foram Bebel, Garota Propaganda, Ana Terra, Lua de Mel e Amendoim, Lucíola, o Anjo Pecador e Memórias de um Gigolô.
Atualmente ela é produtora de cinema e dona da Verona Filmes, em sociedade com seu marido, o cineasta Durval Gomes Garcia, que a dirigiu em Ana Terra.
La Ghessa - A autobiografia de Rossana Ghessa
Segmento: Biografia
La Ghessa - A autobiografia de Rossana Ghessa
Formato: 16x23 cm
Número de páginas: 200
Edição: 2019
ISBN: 978-85-8020-609-8
Nota: A 20 últimas páginas contém fotos coloridas em papel couhê---------------------------------------------------------------------------------------------Ela poderia estar brilhando entre Claudia Cardinale, Sophia Loren e Gina Lollobrigida, pois talento e beleza não lhe faltavam e continua não lhe faltando até os dias de hoje. Mas, para felicidade nossa, a italianinha Rossana Ghessa escolheu o Brasil para amar e fazer muito sucesso. Adesso Rossana! Chegou ao Brasil ainda menininha e iniciou sua homérica carreira artística aos 17 anos, como modelo, depois de ganhar um concurso de beleza, e só não seguiu tal carreira, porque o cinema falou mais alto. Ainda bem. Ao lado dessa incrível e criativa figura humana/atriz, tive a honra de contracenar em vários filmes, todos inesquecíveis. Cheguei mesmo a gostar muito dela como mulher, lá pelos anos 70, mas não rolou, por conta de sua determinada personalidade, que prioriza a seriedade familiar, antes de tudo, item que naquela época jovial e aventureira não me dizia muito. Enfim. Rossana, até hoje, continua minha queridíssima amiga. Trabalhou no meu filme “Só pelo amor vale a vida”, obra baseada na vida do músico, maestro e compositor "Tico-tico-no-fubá", Zequinha de Abreu, cabendo-lhe o protagonismo de ser sua esposa, a Durvalina, trabalho, aliás, do mais alto nível profissional e interpretativo. Falar dessa diva/musa é tentar se infiltrar em seu âmago de atriz femeal, traduzindo o que mais pode resplandecer numa veterana excelsa atriz. Ela perfaz e representa há mais de 50 anos o começo, o meio e a fertilíssima continuidade do cinema nacional contemporâneo. Uma deusa!
Carlo Mossy