Teria o pensamento força suficiente para transformar estados emocionais e fisiológicos? Ocorrendo esta transformação, é possível a ação do pensamento de alguém auxiliar outra pessoa? A cura faz parte de natural processo de autorregulação do organis- mo ou depende do desejo de curar-se ou de curar o outro? Estas são algumas indagações que permeiam este livro, cujo obje- tivo é demonstrar um processo de tratamento, com base em resul- tados colhidos in loco, sem as interferências tradicionais de dogmas religiosos, visto se tratar de fenômenos naturais, dos quais todo ser humano pode usufruir sem mediações místicas, bastando, portanto, estar aberto e consciente de sua capacidade de realizar- -se como ser pensante e parte integrada na natureza. Pensar que o poder do próprio pensamento pode influenciar positi- vamente o estado fisiológico e emocional significaria, em tempos medievais, aproximação à prática de bruxaria. Amparado pelos avanços da humanidade, o sobrevivente da vida nossa de cada dia deve perceber um novo contexto, ter fé em seus propósitos, e não mais baseado nas suposições da alquimia, livrar-se das supersti- ções, agora orientado pelos pressupostos da ciência moderna como, dentre outros, os da física quântica. Pensar na cura como possibilidade de escolha da consciência. ...Considero que a proposta deste singelo trabalho tem entre os desafios, a partir da exposição dos casos descritos, refletir a respei- to dos chamados milagres, com o apoio dos recursos disponíveis das mais diversas ciências, considerando, inclusive, a possibilidade da fé, como uma espécie de alavanca cognitiva capaz de mobilizar recursos fisiológicos e emocionais responsáveis pela cura...